Morrer de Rir

Morrer de Ri (Autor: Nivaldo Duarte)

09-06-2011 14:37
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Reliquias

                                                                                                                                            Autor: Nivaldo Duarte

 

A Rosa tem cor,
amor tem cheiro!

 

Mar tem ondas,
amor tem profundidade!

 

Árvore tem folhas,
amor tem frutos!

 

Estrelas tem brilho,
amor tem luz!

 

Cientistas tem  ciência,
amor é inteligente!

 

Pilotos tem velocidade,
amor tem equilibrío!

 

Garí mantém a cidade limpa,
amor é puro!

 

O poeta escreve sobre amor,
o amor inspira o poeta!

 

Vencer, sim! Guerra, não!

Autor: Nivaldo Duarte

 

 

A muito que não entro numa batalha
  Porém! Quando entro - é para ganhar!
    Não sou de fugir da raía
       O meu lema é: Nunca se acovardar!
                Vencer!
                   Vencer!
                      Vencer!
               É essa a minha praia...

 

Não sou de levar desaforo
Comigo é; agora ou nunca!
Se dê bobeira - eu corto no couro!
Encaro mesmo, qualquer espelunca.

 

Meu negócio não é chumbo e nem facão
Comigo a coisa se resolve é mesmo, na porrada.
Em lugar de armas, uso mesmo, é a mão!
E para agir, basta apenas uma encarada...

 

Hoje estou pronto para a briga
e aí, vai encarar?
Sou louco por uma intriga
e, é melhor não me provocar.

 

Claro que, tudo não passa de brincadeira.
Comigo; o negócio é paz - e não guerra!
Se me chamam para a briga - saio na carreira!
Pois, o fim de gente valente, é nas grades ou debaixo da terra...

Beijo Roubado

Autor: Nivaldo Duarte

 

 

Um estrondo
  e grande foi  o tombo
    que assustou o pombo,
      que estava no telhado
         da capela,
      Enquanto na viela...

 

  o poeta acanhado
    via que da janela,
      uma muleka assanhada,
        de boca banguela
           se mostrava agitada.

 

Foi grande o alvoroço
  que nem o moço,
    que se achava o maioral
       evitou o mal...

 

Beijo roubado
  não é bom o resultado.
    Bastou um tapa bem dado
      para que o coitado
       caisse de boca no chão
          por não conter sua emoção.

 

E o agito da muleka
  que se mostrava sapeca.
    É não ter tido a oportunidade
      de naquela mesma tarde.
         Receber do rapaz cortejo...
           ainda que roubado, fosse - o beijo!

Minha Pedra  Água Marinha!

Autor: Nivaldo Duarte

 

Ela não é uma pedra
      em meu caminho.

 

 Ela é a pedra
    de meu caminho.

 

       Ela é a pedra,
          de minha vida.

 

    Ela não é:
      Pedra de tropeço
        e nem pedra de impedimento.

 

    Ela é a pedra:
       Pedra! Que é rocha...

 

     Nela sinto-me seguro
        Ela é firme...
          ela me mantém firme!

 

   Das pedras:
     Ela é a  mais preciosa,
       de inigualável valor!

 

   Ela é meu:

 

         Diamante,
            Benitoíte,
               meu Ouro.

 

            Minha:

 

         Alexandrita,
           Turmalina,
              Safira .

 

          O melhor de tudo
          é que;

 

          Eu sou dela...,
              Ela é minha:


               
"Pedra Água Marinha!"